Sai do Hotel Le Park as margens da Ruta Nac 16 e como habitualmente fazia desde que fiquei sozinho na viagem, postei no Facebook o trajeto que faria. Entendo que isto era uma segurança a mais pelo fato de estar sozinho. As pessoas sabiam em que região eu estava e para onde estava indo. Fica a dica.
Aurélio atualizou seu status. "Ontem foi um dia de estrada bem tranquilo. Quando precisei abastecer havia posto, sinto que estou de volta a civilização.
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Atenção! É comum se deparar com carros velhos em baixa velocidade 60km/h na estrada. Perigo!
A fama da carne argentina ultrapassa fronteiras e gerações (suculenta/macia/deliciosa...)
E de fato é diferenciada. Isto me chamou a atenção e passei a observar os pastos atentamente para tentar identificar o que havia de diferente.
Touché: Cheguei a uma conclusão. Agora podemos tomar atitudes e nos colocarmos no mesmo patamar que nossos "hermanos argentinos" em relação as carnes bovinas.
Observe nas fotos... Garças, muitas garças... Este é o diferencial do gado argentino para o nosso. Ele é GG e o nosso G. Explico melhor: Brasil - G: Gado / Argentina - GG: Gado com Garças.
O diferencial é este, as GARÇAS. ;-D
Pronto! Vamos divulgar a informação até que chegue a nossos pecuaristas e tenhamos muitas Garças em nossos pastos. Consequentemente as carnes em nossos açougues ficarão melhores. (Risos)
Pronto! Vamos divulgar a informação até que chegue a nossos pecuaristas e tenhamos muitas Garças em nossos pastos. Consequentemente as carnes em nossos açougues ficarão melhores. (Risos)
Brincadeiras a parte, voltamos as longas retas.
Urbanização a vista. Primeiro reflexo: Trânsito.
Puente General Manuel Belgrano (Corrientes) sobre o Rio Paraná
Maiores informações: Anualmente ocorre uma festa tradicional de pesca na região: http://www.surubigoya.com.ar/2012/04/surubi-dueno-de-aguas-turbias.html
e comer um hamburguer...... Júnior!? Não tive coragem.
Momento mais CHOCante da viagem, literalmente.
Nas longas retas das estradas argentinas e chilenas me mantive hiper atento a qualquer movimento e principalmente em manter o controle de velocidade devido aos costumeiros animais na beira e cruzando a estrada.
Na cidade relaxei um pouco quanto a atenção e foi suficiente para acontecer um acidente.
Nós brasileiros estamos acostumados com ruas preferenciais, onde mesmo sem sinalização os carros param para cruza-las. Infelizmente não me conscientizei que não estava no Brasil e o simples fato de estar em área urbana me fez entrar no sub-consciente, ligar o automático. Achei que estava em uma via preferencial no Brasil.Pronto! O suficiente para que em um cruzamento acontecesse o acidente. Felizmente o condutor do outro veículo (Hilux) era uma pessoa tranquila e nos perguntamos ao mesmo tempo se estava tudo bem. Posteriormente fomos aos fatos. Parei na esquina para ver quem estava certo e quem estava errado. Não chegamos a conclusão nenhuma. Uma hora o carro que vinha na rua em que eu trafegava parava, em outro momento o carro que trafegava na via em que ele estava fazia o mesmo. Conclusão e fica a dica: na dúvida PARE e reze para não tomar uma batida na traseira.
Felizmente havia feito o seguro contra terceiros e entreguei uma via para ele. Ele estava sem seus dados referentes ao seguro e me convidou para ir até seu consultório que ficava a duas quadras dali. Como eu estava mais preocupado se havia afetado algo em relação a mecânica do carro do que se ele tinha seguro ou não, agradeci e achei melhor continuar meu caminho.
Amassado na frente do lado do farol, perto do adesivo da Sir Valet.
Brinquei: Puts! Tanto animal na estrada e eu fui pegar um marreco na cidade.
Só rindo mesmo. ;-D
Só rindo mesmo. ;-D
Com a batida algumas garrafas de vinho que estavam no carro quebraram.
Pensei: Sorte que o Tortu não estava ali senão ele ia beber todo o vinho e eu teria que aguentar um bêbado na viagem. ;-D
A natureza definitivamente me acalma.
Respirei aliviado. E quem estava alí?
Depois de uma longa e merecida pausa para descanso, reflexões e agradecimento, continuei meu caminho.
Enfim Posadas.
"Artesanias" para relaxar.
E por lidar e ver tantos animais resolvi levar um comigo. Totalmente inofensivo: borboleta.
Estava muito calor e fiquei observando e relaxando vendo as crianças brincarem no chafariz na praça central da cidade.
Para finalizar o dia...
Me dei de presente um jantar no conceituado La Querencia, regado a um bom vinho.
O restaurante ficava q 1/2 quadra do hotel.
Sai de lá e ainda via bichos por todo lado...
E as sombras deles também... ;-D
O calor era tanto que mesmo com o cair da noite as crianças brincavam no chafariz.
Relaxei e optei por pesquisar o que poderia fazer no dia seguinte. Chega de bicho!